O costume de acomodar ou remover os pelos do rosto, mais do que indicar um procedimento indigno, abre caminhos para que apreendamos traços de diferentes culturas espalhadas à volta do mundo. Por volta de 20 mil anos atrás, os nossos 25 notaram ser acreditável remover a barba com o uso de lascas de pedra afiada. De verdade, desde o Paleolítico muitos indícios validam que o homem pré-histórico morava cercado de certos hábitos de higiene e vaidade. No Antigo Egito, os pelos do corpo eram costumeiramente adaptos para determinar os membros da união egípcia. Os seres mais poderosos da nobreza, por exemplo, preservavam a barba como um aceno de seu status. Por fim, a falta da mesma não indicava obrigatoriamente algum tipo de desmerecimento. A classe sacerdotal selecionava por uma total depilação de seus pêlos. Segundo estudiosos, o procedimento sacerdotal indicava o afastamento do mundo e dos animais. Sobre os gregos o hábito da barba era muito comum. Amostra disso é que muitas das imagens que simbolizavamfamosos filósofos gregos eram continuamente acompanhadas de uma cheia rama de pêlos. Todavia, sob a dominação macedônica essa tradição grega foi cruelmente proibida pelo rei Alexandre, O Grande. De acordo com o famoso líder político e militar, a duração da barba seria capaz de ocasionar desvantagens aos seus soldados sobre um confronto direto. Na cultura romana a barba participava um sério cerimonial de passagem. Todos os jovens, antes de conseguirem a puberdade, não poderiam aparar nenhum fio de cabelo ou barba. Quando atingiam o presente de passagem entre a infância e a juventude, cortavam todos os pêlos do corpo e os mostravam aos deuses. Os senadores costumavam preservar a barba como símbolo de seu status político. Nessa mesma associação apareceram os primeiros cremes de barbear, preparados por meio do óleo de oliva. Durante o século XX, a face lisa virou uma expressão de civilidade e higiene. Muitas empresas e instituições governamentais não adotavam a presença de seres barbudos em seus quadros. Com isso, sobre as décadas de 1970 e 1980, cavanhaques e bigodes iniciaram a virar uma febre entre os homossexuais da américa do norte Nos dias de hoje, a barba se associa aos temidos terroristas do Islã ou a indivíduos com um visual mais novo. Mesmo não mostrando obrigatoriamente um determinado costume ou opção, a barba nos indica como as variadas culturas enfatizam seus valores de unidade e diferença por via dos mais “insignificantes” dados. O corpo se converte em uma real via de expressão do homem.
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